sábado, 17 de outubro de 2015

Angústia

Angústia


Soledade, já faz quase dois séculos!
Quando sobre vós tudo isto aconteceu,
Ao serem penalizados em via pública,
Na sua forma mais perversa e cruel,

Em memória, tu és a única testemunha
Sobre tudo que aqui aconteceu,
Afinal, que mal praticaram!
Para sofrerem tamanha punição.

Soledade, em teu seio retrata um martírio!
Consolidado por grandes aflições sociais,
Sobre vós muitos corpos foram mutilados e expostos,
Que serviram de exemplo e punição,

Sobre o vosso leito correm o sangue de grandes heróis,
Tendo no padre João Ribeiro, um grande mártir
Que motivado por um verdadeiro sentimento de liberdade,
Sacrificou a sua vida por todos nós.

Soledade, o que nos resta agora!
Se todos foram punidos severamente,
Através de um ato de completa impiedade,
Ainda na aurora dos seus anseios pela liberdade,


Alguns buscaram no suicídio o seu próprio refúgio,
Que mesmo ao haverem baixado à sepultura,
Não conseguiram se livrar dos seus algozes,
Que os condenaram de forma perversa e cruel.


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                                                                                       Alves de Souza, Severino
                                                                         alvesxsouza@hotmail.com

O Fenômeno Estufa

O Fenômeno Estufa


No principio, Deus criou o universo
Através dos céus, dos planetas, e das estrelas
Em seguida, Deus criou a humanidade
E como prova do seu amor criou a sua proteção,  

Temos em nossas mãos o destino do planeta terra,
E na camada de ozônio o dever de protegê-la,
Afinal, somos todos responsáveis!
Pela continuidade da sua existência.

Sou um fenômeno natural na atmosfera terrestre,
Responsável pela troca de calor com o espaço,
Sou um fenômeno benéfico e indispensável à vida,
Pelo aquecimento dos organismos vivos na terra,

Temos na atmosfera terrestre o ambiente dos seres vivos,
E na estufa uma camada formada pelo gás ozônio,
Represento uma fronteira de interação com o espaço,
Responsável pelo equilíbrio do planeta terra.

Constantemente tenho sido vítima da inconsciência social,
Pela emissão de gases poluentes na atmosfera terrestre,
Aumentando a espessura da minha camada,
Comprometendo a minha atividade essencial,

Através da ação inconsciente da humanidade,
Tenho aumentado a concentração de calor no planeja,
Levando o meio ambiente a um desequilíbrio climático,
Promovendo o surgimento de grandes calamidades.



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                                                                                       Alves de Souza, Severino

                                                                         alvesxsouza@hotmail.com

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

O Frevo Pernambucano

                         O Frevo Pernambucano

Aqui represento a energia do povo pernambucano,
Caracterizada pela batida harmônica de sua execução,
Através de lindas canções tropicais,
Sobre regência e orquestra daqueles que me guiam,

Aqui realmente sou tocado e dançado,
Sobre os palcos, ruas, avenidas e ladeiras
Quando sou tocado levanto multidões,
Contagiadas pela excitação de sua execução.

Sobre vós possuo raízes profundas,
Que se perpetuam desde a nossa colonização,
Através das manifestações socais escravocratas,
Que deram os primeiros passos na minha contribuição,

Como raiz cultural sou digno da valorização dos pernambucanos,
Como acervo cultural necessito ser mais tocado e ouvido,
Como arte social preciso ser praticado intensamente,
Como patrimônio cultural necessito transpor fronteiras,

Tenho um estilo todo especial,
Onde ao ser tocado irradio alegria,
Que ao ser cantado contagio as pessoas,
E quando dançado estimulo os foliões,

Não tenho preconceitos sociais e culturais,
Apresento uma coreografia de passos monumentais,
Onde sou belo, formoso, contagiante e eletrizante
Em qualquer parte onde seja tocado e dançado.

 
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                                                                                                               Alves de Souza, Severino
                                                                                                               alvesxsouza@hotmail.com                                   

O Canto de Frei Caneca

O Canto de Frei Caneca


Canto à liberdade por um direito natural,
Que a natureza nos concede sem pagamento e conquista,
Canto à liberdade pelo combate às desigualdades sociais,
Cultivada pelas lutas sociais por amor à humanidade,

Canto a minha vida como um servo de Cristo,
Exercendo com muito amor à missão sacerdotal,
E por um verdadeiro sentimento pela causa social,
Lutei com muito amor pela liberdade do Brasil.

Canto por Pernambuco à gênese da liberdade,
Cultivada por grandes manifestações sociais,
Onde aprendi a amá-la e cultivá-la,
Através do sacrifício da própria vida,

Canto à liberdade pelo amor à pátria amada,
Que durante a minha existência tentei conquistá-la,
Em toda a minha vida compartilhei da causa social,
Tornando-me um cúmplice dos direitos sociais.

Durante toda a minha vida cantei à liberdade,
Em busca da  felicidade da nossa sociedade,
Tenho pela vida o maior presente da natureza,
E pela liberdade o sentido da existência da vida,

Brasileiros, rogai por mim neste momento de aflição!
E por nossa pátria amada pela sua pretensão,
Aqui vos entrego o meu maior patrimônio,
Como prova do meu amor pela liberdade do Brasil.


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                                                                                       Alves de Souza, Severino


                                                                         alvesxsouza@hotmail.com

A Revolução Pernambucana de 1817

A Revolução Pernambucana de 1817


Tenho por vosso ato o primeiro canto de independência,
Através dos teus arquitetos, construtores dos teus ideais
Que duraram alguns dias de paz e liberdade,
Produzindo em nossos corações um sentimento de pátria,

Sobre a vossa conquista governaste por alguns dias,
Perante a vossa realização legislaste por poucos dias,
Através da criação da primeira república Brasileira,
Construída pelos Nordestinos em solo Pernambucano.

Tenho por vosso feito um marco histórico e social,
Consolidado pelo nascimento da pátria Brasileira,
Construída por um verdadeiro sentimento de nação,
Através do sacrifício da própria vida,

Aqui foi erguido o primeiro pavilhão da liberdade,
Através da criação da Bandeira de Pernambuco,
Que resplandecia a liberdade do povo Brasileiro,
Construída com muito amor, coragem e luta.

Tenho por vossa realização o orgulho de ser Pernambucano,
E por vosso destino uma grande perda nacional,
Por serem todos punidos de forma perversa e cruel,
Sacrificando as suas vidas por todos nós,

Sobre este solo um mar de sangue varreu Pernambuco,
Perante todos aqueles que lutaram pela liberdade do Brasil,
Que sacrificaram as suas vidas pelo interesse da nossa pátria,
Nunca esqueceremos o vosso feito pela nação Brasileira!


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                                                                                       Alves de Souza, Severino



                                                                         alvesxsouza@hotmail.com

A Revolução Praeira

A Revolução Praeira


Tenho por vosso ato o último canto de independência,
Através dos teus arquitetos, construtores dos teus ideais
Denotado por um idealismo de espírito republicano,
Motivado por um verdadeiro sentimento de liberdade,

Sobre um anseio de autonomia política operou o vosso ato,
Resplandecendo o espírito de luta do povo Pernambucano,
Denotado por uma tradição guerreira e revolucionária,
Demonstrada pelas suas grandes insatisfações sociais.

Tenho por vosso feito um marco histórico e social,
Motivado pelo combate a prepotência econômica e política,
Promovida por uma exploração desenfreada,
Sobre os direitos sociais e políticos da sociedade,

Sobre a vossa pretensão muitas vidas foram ceifadas,
Tendo em Nunes Machado, um grande mártir
Que por amor aos interesses sociais do Brasil,
Sacrificou a sua vida por todos nós.

Tenho por vossa luta o orgulho de ser pernambucano,
E por vosso destino uma grande insatisfação nacional,
Por serem todos punidos de forma perversa e cruel,
Sacrificando as suas liberdades por todos nós,

Sobre o solo nordestino muitas prisões foram decretadas,
Perante todos aqueles que lutaram pela liberdade do Brasil,
Que sacrificaram as suas vidas pelo interesse da nossa pátria,
Nunca esqueceremos o vosso feito pela nação brasileira!      



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                                                                                               Alves de Souza,Severino

                                                                                      alvesxsouza@hotmail.com

Cartas de Amor

Cartas de Amor


Tenho por vossas cartas grandes recordações,
Dos momentos mais felizes em que passamos,
Quando éramos cúmplices de um sonho comum,
Movidos por um verdadeiro sentimento de amor,

Trago na lembrança nossos bons momentos,
Quando compartilhávamos grandes desejos,
Sem compromisso e sem nenhuma cobrança,
Na sua forma mais natural de se amar.

Tenho por vossas cartas puras palavras de amor,
Onde exercitávamos todas as nossas emoções,
Que um dia a arte do amor nos proporcionou,
Através de uma conspiração em nosso favor,

Trago ainda na lembrança tudo o que passamos,
Pelo que construímos durante o nosso amor,
Compartilhado por alegrias e tristezas,
Tudo pela sustentabilidade da nossa união.

Tenho por vossas cartas a escola do amor,
Por ter vivido um verdadeiro amor profundo,
Cheio de esperanças e de grandes emoções,
Ainda na aurora da construção deste grande amor,

Trago ainda na lembrança tudo o que nos restou,
Que foram grandes momentos de afeto e proteção,
Que nem o tempo conseguiu apagar do meu coração,
Eternizando o amor que vivi ao teu lado.


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                                                                                       Alves de Souza, Severino



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